Machado de Assis, amplamente reconhecido por críticos, estudiosos, escritores e leitores, ele é considerado o maior expoente da literatura nacional. Seu nome completo é Joaquim Maria Machado de Assis, é uma figura icônica da literatura brasileira, nascido no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 e falecido na mesma cidade em 29 de setembro de 1908. era filho de pais humildes e teve uma educação autodidata. Desde cedo, demonstrou talento para as letras, publicando seu primeiro soneto aos 14 anos. Trabalhou como tipógrafo, revisor e redator, contribuindo para diversos periódicos da época.

“O primeiro livro que li de Machado de Assis foi ‘Dom Casmurro’. Confesso que fiquei com algumas dúvidas sobre a personagem Capitu e, por isso, acabei relendo a obra depois. Hoje, entendo que essas dúvidas fazem parte do objetivo do autor com esta obra.”

Ele escreveu em quase todos os gêneros literários, incluindo poesia, romance, crônica, drama, conto, folhetim, jornalismo e crítica literária. Sua obra é vasta e diversificada, com destaque para a chamada “Trilogia Realista”, que inclui “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba” e “Dom Casmurro” – obras que apresentam traços de crítica social, ironia e até pessimismo.

“Cada livro de Machado de Assis oferece uma experiência única para quem o lê pela primeira vez e traz boas lembranças dos personagens icônicos para aqueles que o releem.”

O legado de Machado de Assis é creditado como o introdutor do Realismo no Brasil, movimento que começou com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” em 1881. Ele também foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Seu legado transcende a literatura, influenciando a cultura e o pensamento brasileiro até os dias de hoje.

“Ler Machado de Assis é como ter uma aula de história, onde os personagens são testemunhas de mudanças realistas e da modernização dos costumes de sua época.”

Apesar de suas origens modestas, Machado de Assis alcançou notoriedade e respeito intelectual. Ele testemunhou eventos históricos significativos, como a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República no Brasil, e comentou sobre os eventos político-sociais de sua época através de suas obras.

“Machado de Assis me inspirou a explorar outros autores contemporâneos, como Joaquim Manuel de Macedo com ‘A Moreninha’, José de Alencar com ‘Iracema’, Bernardo Guimarães com ‘A Escrava Isaura’ e o Visconde de Taunay com ‘Inocência’. Sinto-me grata e privilegiada por ter tido a oportunidade de ler essas obras durante a minha adolescência.”

Machado de Assis deixou um legado indelével na literatura brasileira, sendo uma fonte de inspiração para gerações de escritores e leitores. Sua habilidade em capturar a complexidade da sociedade e da condição humana em suas obras o torna um dos maiores escritores de todos os tempos.